Métodos fisicos de Controle de qualidade em Farmacos
Testes qualitativos ou quantitativos simples podem ser de grande valia para detectar alterações e adulterações em matérias primas e medicamentos. Para fins de identificação, costuma-se levar em conta os critérios subjetivos.
Critérios analíticos empregados para determinação da qualidade física de matérias primas e medicamentos:
Propriedades organolépticas: aspecto geral, cor, odor e sabor.
Normas e ensaios de identidade: solubilidade, ponto de fusão e grau de cristalinidade
Normas e provas de pureza: métodos quantitativos como perda por dessecação e grau de umidade.
DESCRIÇÃO (CARACTERIZAÇÃO ORGANOLÉPTICA):
São consideradas características organolépticas aquelas que utilizam os cinco sentidos como instrumentos de análise. É importante na identificação inicial da matéria-prima que chega à farmácia sendo, portanto, um método inicial de controle de qualidade. As características organolépticas guardam relação com a integridade e a qualidade da matéria-prima, mas não podem ser utilizadas com fins analíticos, pois são consideradas subjetivas.
1. Sólidos:
a) Aparência: amostrar uma alíquota homogênea e espalhar sobre um papel branco. Fazer comparação visual e táctil com um padrão.
b) Cor: a observação da cor da amostra deve ser realizada em local bem iluminado (luz branca) contra um fundo branco e em confronto com o padrão.
c) Odor: deve ser observado em confronto com o padrão. Devemos tomar precaução com substâncias voláteis, tóxicas e irritantes (por exemplo: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, hidróxido de amônio, etc). É um parâmetro organoléptico apenas descritivo e não deve ser considerado como padrão de pureza, exceto para aqueles casos nos quais um odor particular é sinal de alteração (como odor de ranço em materiais graxos e odor característico de hidrólise na dietilpropiona). Geralmente classificado como: odor característico ou inodoro.
d) Sabor: não é determinado para sólidos (risco de intoxicação para o analista).
2.