Métodos de alfabetização

METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO

A peleja dos métodos de alfabetização está bem polarizada: métodos fônicos de um lado, do outro os construtivistas. Os métodos fônicos partem das letras e dos sons para formar com elas sílabas, palavras e depois frases.
Os métodos construtivistas de alfabetização partem das frases que se examinam e se comparam para no processo de dedução, o alfabetizando encontrar palavras idênticas, sílabas parecidas e discriminar os signos gráficos do sistema alfabético.
Todavia só o método em si não garante a aprendizagem. É importante a formação do alfabetizador. Sem formação linguística, o método pode perder sua eficácia. A alfabetização em leitura é diretamente relacionada com o sistema de escrita da língua.
Para os países subdesenvolvidos, tem se constituído, uma lástima e é deplorável a situação porque passa o Brasil, nos exames nacionais e internacionais, anunciando o nosso país como o pior país no mundo da leitura.
A escrita é ideologicamente apontada como sendo superior a fala. A tal ponto podemos considerar essa visão reducionista da linguagem, que quem sabe falar, mas não sabe escrever, na variação culta ou padrão da sua língua, não tem lugar ao sol, não tem reconhecimento de suas potencialidades linguísticas. Claro, a escrita não é superior à fala, nem a fala a escrita. Ambos interdependem.
O método de alfabetização não determina se o aluno será alfabetizado ou não. Em uma pesquisa feita sobre os métodos de alfabetização o melhor resultado apareceu em turmas onde professores usavam as duas abordagens (fônica e construtivista). Os resultados da pesquisa não indicam a superioridade de um método, houve resultados positivos e negativos em turmas com abordagens construtivista e fônica.
Se a complexidade de se apropriar de um sistema simbólico fosse só uma questão de método, uma simples mudança resolveria o problema, a questão é bem mais ampla, profunda e complexa, o problema concentra-se mais na consolidação do