Métodos de alfabetização
CAMPUS NAZARÉ DA MATA
CURSO: PEDAGOGIA – PARFOR
PROFESSOR: RENAN FREITAS
DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
ACADÊMICA: JACILENE ALVES DA SILVA
TURMA: “B”
REVISITANDO OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
NAZARÉ DA MATA
2012
REVISITANDO OS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
Lembrar e esquecer, eis dois aspectos que estão intrinsecamente relacionados na memória de alunos e professores quando são indagados acerca de como rememoram sua alfabetização, entendida como uma reconstrução psíquica e intelectual que acarreta uma representação seletiva do passado, um passado que nunca é aquele do cidadão apenas, mas de um cidadão inserido num contexto familiar, social, cultural, nacional.
Ao contrário de muitos, alguns escritores têm guardado na memória como se fossem um grande arquivo suas lembranças da alfabetização. A exemplo disso temos a Ana Maria Machado que se alfabetizou juntando fragmentos de informações que a ajudaram a compreender os processos diversos que constituem a aquisição da leitura e, fundamentalmente a recompor parte da sua história alfabetizadora. Por isso é que se diz que ler significa discordar, concordar, assimilar algumas ideias, rejeitar outras, nos identificarmos com algumas leituras e finalmente, sonhar.
Já o escritor Graciliano Ramos (1953) no livro Infância, visita as experiências amargas do passado relatando seus sofrimentos acarretados pela presença temível do próprio pai que, de forma inadequada conseguiu transmitir ao escritor apenas rudimentos de leitura e escrita, ao qual passou sua missão para sua outra filha, incumbindo-a da árdua missão de alfabetizar o irmão.
Os relatos de Bartolomeu Campos de Queirós e da escritora francesa Françoise Dolto, deixam claro as marcas relacionadas a alfabetização ao afirmarem que a sua inserção no mundo da leitura foi uma experiência positiva e reforçam isso quando relatam que apesar dos desencantos alcançaram a familiaridade com a alfabetização.
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