Método para Estuda das Células
INTRODUÇÃO
Os métodos para estudo das células são bastante diversificados e o conhecimento sobre elas progridem com o aperfeiçoamento das técnicas de estudo.
Somos levados a novas descobertas cada vez que aparece um novo instrumento de trabalho ou o aperfeiçoamento de um já utilizado.
O estudo da célula começou através do microscópio óptico (eficiente, mas limitado).
Com o surgimento do microscópio eletrônico, houve um grande impulso para o conhecimento das funções celulares. Sua influência foi tão grande que levou a uma revisão dos conceitos morfológicos de seus constituintes (tanto que, hoje a forma e a estrutura das organelas são descritas conforme nele aparecem).
Muitos outros instrumentos e técnicas de estudo como cultura de células, radioautografia, o microscópio de fluorescência, o microscópio eletrônico de varredura, técnicas de criofratura e bioquímicas, ou seja, todo o arsenal técnico disponível, contribuiu para ampliar o estudo das células.
Os conhecimentos sobre as células progridem paralelamente ao aperfeiçoamento dos métodos de investigação. Inicialmente, o microscópio óptico possibilitou o descobrimento das células e a elaboração da teoria de que todos os seres vivos são constituídos por células.
Posteriormente foram descobertas técnicas citoquímicas que possibilitaram a identificação e a localização de diversas moléculas constituintes das células. Com o advento dos microscópios eletrônicos, que têm grande poder de resolução, foram observados pormenores da estrutura celular que não poderiam sequer ser imaginados pelos estudos feitos com o microscópio óptico.
FIXAÇÃO
Embora seja possível o estudo microscópico de células vivas, muitas vezes há vantagem em obter um preparado permanente (lâmina) no qual as células ficam preservadas, isto é, fixadas e coradas para melhor demonstrar seus componentes.
Todos os preparados apresentam artefatos que são alterações produzidas nas células pelas técnicas utilizadas.