MÉTODO FINLEY
História Antiga – Testemunhos e modelos.
1° Parágrafo, introdução, resumindo sucintamente a teoria de finley para análise de documento. Em sua obra, intitulada História Antiga – Testemunhos e Modelos, Moses Finley propõe a nós, estudantes de história antiga, que para realizarmos a análise de um documento relacionado à história clássica, precisamos tomar conhecimento do autor, inseri-lo no contexto histórico, analisar as fontes utilizadas para a construção deste documento, além de estudar o público a quem a obra se destina, incluindo o porquê de se escrever – não necessariamente “escrever” – tal obra. “Os documentos por si só não fazem perguntas, embora por vezes possam oferecer várias respostas.” (Moses Finley.)
2° Parágrafo, citação das fontes, sejam elas, primárias e secundárias.
Conforme consta em sua obra, temos de iniciar o processo de análise, tomando conta das fontes, que segundo Momigliano, podem ser classificadas como fontes primárias ou originais, e fontes secundárias ou derivadas. As fontes primárias são os documentos materiais, e as fontes secundárias, são os relatos escritos, análise destes documentos materiais, que formam um julgamento sólido sobre os mesmos.
3° Parágrafo, introdução à “nova arqueologia”, finalizando com citação das lacunas.
Para Finley, temos de nos ater ao que ele chama de “Nova Arqueologia”. Segundo este, se deixarmos para relacionar somente o pensamento arqueológico, ou o pensamento do historiador, perceberemos o quanto serão vagos ou incompletos, confrontando-se, muitas vezes. A “nova arqueologia” vem justamente para unir estes dois pensamentos, afim de que juntos possam partir para um trabalho de complementação, tendo em vista que tudo dependerá do modo como o documento deverá ser interpretado, seja priorizando a arqueologia, ou os testemunhos escritos. Só assim, existe a probabilidade de se preencher as lacunas existentes nos já conhecidos documentos escritos por Tucídides e Heródoto, que