Método de palavração
No método da Palavração o aluno aprende algumas palavras associadas às suas imagens visuais. É usada a memória visual. Depois que o aluno já reconhece algumas palavras, estas são divididas em sílabas para formar outras palavras.
O método de palavração passa a priorizar a historieta (conjunto de frases relacionadas entre si por meios de nexos lógicos), como núcleo de sentido e ponto de partida para o ensino da leitura, enfatizando-se as funções instrumentais desse ensino. Opunha-se ao método sintético, questionando dois argumentos. Um diz respeito à maneira como o sentido é deixado de lado e outro que supunha que a criança não reconheceria uma palavra sem antes reconhecer sua unidade mínima. Porém, a principal característica que diferencia o método sintético do analítico é o ponto de partida. Enquanto a primeira parte do menor componente para o maior, o segundo parte de um dado maior para unidades menores. Justificando o método analítico, Nicolas Adam, responsável por suas bases, usa uma metáfora dizendo que quando apresentamos um casaco a uma criança, o apresentamos completo e não por partes, como a gola, os bolsos etc. Afirma que é assim que a criança fala, e da mesma forma deve aprender a ler e escrever. Parte-se do todo e depois o decompõem em porções menores. Para ele a criança tem necessidade de ler e não decifrar o que está escrito tem de haver um significado afetivo e efetivo nas palavras apresentadas às crianças.
O método analítico se decompõe em: Palavração: diz respeito ao estudo de palavras, sem decompô-las, imediatamente, em silabas; assim, quando as crianças conhecem determinadas palavras, é proposto que componham pequenos textos. A ideia é fazer com que a criança entenda que ler é descobrir o que está escrito, e da mesma maneira pretende-se decompor pequenas historias em partes cada vez menores: orações, expressões, palavras e