Virus

FINAL DO SÉCULO XIX
Pesquisadores perceberam que certas doenças, como raiva e febre aftosa, eram causadas por partículas que pareciam se comportar como bactérias , mas eram muito menores. Classificaram essas estruturas como: As formas mais simples de vida.
Em 12 de fevereiro de 1892, Dimitri Ivanovski, jovem estudante de botânica, apresentou à Academia de Ciências de São Petersburgonum artigo relativo de uma doença do tabaco, o mosaico. Essa doença provoca machas descoloridas, marrons ou amarelas nas folhas da planta, tormando-as impróprias para a comercialização. O virús do tabaco foi o primeiro a ser identificado. Ao mesmo tempo , Friedrich Loeffler e Paul Frosch, dois alunos de Koch, identificavam na Alemanha o primeiro vírus patogênico para um organismos animal, o de febre aftosa . O primeiro vírus patogênico para o homem foi identificado em Cuba, entre 1900 e 1902, por uma missão americana dirigida pelo major Walter Reed. Tratava-se de febre amarela. Tendo ido a Havana para estudar essa doença tropical que ameaçava periodicamente o sul dos Estados Unidos, o major compreendeu que a doença não se devia ao “contágio”.
Reed e seus colaboradores perceberam, em primeiro lugar, que o causador de febre amarela é um vírus filtrante que era capaz de passar pela vela Chamberland, transmitido do indivíduo doente ao sadio, pela picada de um mosquito, ideia definido havia mais 20 anos pelo médico cubano Carlos Finlay.
Durante a Primeira Guerras Mundial, o inglês Frederick Twort e o fronco-canadense Félix d’Hérelle descobriram, separadamente, o fenômemo da “dissolução transmissível”, que afeta espontaneamente determinadas culturas bacterianas. Essa dissolução se traduz em regiões translúcidas nas culturas e bactérias em meio sólido. Ele deve-se a um vírus de bactérias que D’Hérelle batizou o “bacteriófago” e sobre qual fez um estudo experimental entre 1917 e 1926. D’Hérelle acreditava que o bacteriófago ou fago poderia ser utilizado no tratamento de algumas infecções