Método bh
Montado e experimentado pela equipe de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais, procura significar uma ruptura com os métodos positivista inspiradores do serviço Social tradicional e propõe uma intervenção profissional com bases epistemológicas na Lógica Dialética.
Adotando uma concepção histórica e crítica a sociedade, o método pretende ser “um conjunto de procedimentos interligados e interdependentes que fundamentados em uma teoria científica de análise da realidade, permitirá orientar as investigações e experimentações profissionais” (UCMG, 1976:115).
Ele se caracteriza por um processo de aproximações sucessivas da realidade, realimentado teoricamente por movimentos contínuos da análise e síntese, composição e fusão, indução e dedução.
Suas instâncias metodológicas se inter-relacionam de tal forma que um determinado momento contém os anteriores e, ao mesmo tempo transcende-os, formando uma unidade global, em função do objeto e do objetivo da ação profissional. A participação é uma constante em todo o processo, constituindo-se em elemento fundamental à consecução dos objetivos e na expressão da crítica e transformação do universo em que estão inseridos os agentes sociais.
Segundo o método, qualquer prática profissional implica um mínimo de referências teórico - práticas que possibilitem, de um lado, uma análise global da realidade abrangendo elementos básicos determinantes da estrutura social, tais como ralações e forças de produção, classes sociais e estruturas de poder, valores, interesses, aspirações e níveis de consciência; de outro lado referências que permitam compreender e analisar a realidade do trabalho específico, relacionando-a com estrutura social mais ampla. No caso da realidade brasileira, a teoria da dependência deveria constituir um dos subsídios básicos do marco referencial, de modo a garantir um enfoque globalizador e a abordagem das condições históricas particulares.
Na definição do objeto do