Método BH
A emersão, que se dá através do Método BH elaborado pela PUC/MG. Em Belo Horizonte, no inicio da década de 70, ocorriam importantes movimentos sindicais e operários. Estes movimentos assentavam-se sobre a tradição estudantil democrática no município e sobre as impulsões revolucionárias e socialistas que ocorriam nesta época. O Método BH teve a direção intelectual de Leila Lima e Ana Maria Quiroga, professoras da PUC/MG, que elaboram uma critica teórica pratica ao tradicionalismo profissional e propõem uma alternativa global para romper com o tradicionalismo no plano teórico-metodológico, no plano da concepção e da intervenção profissionais e no plano da formação profissional. Por razões pouco esclarecidas este processo foi interrompido em 1975. O primeira trabalho de implantação deste método foi no município de Itabira.
A consolidação acadêmica do movimento Intenção de Ruptura ocorre do final dos anos 70 até 1983, quando há uma recuperação da intenção de ruptura sob novas bases, estritamente acadêmica. São Paulo, Rio de Janeiro, Campina Grande são os principais locais onde se adota na academia novas propostas de ruptura com o Serviço Social tradicional. A partir de então o Serviço Social interage com outras tendências operantes no Serviço Social, adensa a produção acadêmica e polarizam-se os debates profissionais. Passa-se do pensar sobre propostas para o Serviço Social a pensar sobre o próprio Serviço Social. Os Assistentes Sociais são colocados frente à “fontes” clássicas da teoria social. Configura-se a maioridade intelectual e teórica da perspectiva da intenção de ruptura. A partir de meados dos anos oitenta patenteia-se que a perspectiva da intenção de ruptura não é apenas um vetor do processo de renovação, evidencia-se o seu potencial criativo, instigante e produtivo.
E o espraiamento sobre a categoria profissional. (Escapa aos limites desse estudo)
A continuidade e