Médicos estrangeiros no Brasil:
A demanda por mais médicos para trabalharem no SUS (Sistema Único de Saúde) e em regiões mais pobres é de 54.000 profissionais, segundo o Ministério da Saúde. Desde o projeto do programa, os médicos viriam, majoritariamente, de países latino-americanos (Cuba, México e Argentina), e da Europa (Portugal e Espanha). Países como Peru, Paraguai e Bolívia não foram incluídos, pois nesses países há grande déficit de profissionais por habitante.
O Programa Mais Médicos, em primeira etapa de inscrição, deu prioridade para receber inscrições de médicos brasileiros formados no Brasil ou no exterior, posteriormente, a partir da alta sobra de vagas, foram abertas as inscrições para médicos estrangeiros. Os estrangeiros puderam se inscrever para 13.862 vagas restantes. Ao chegarem ao país, grupos de médicos estrangeiros sofreram racismo e xenofobia por parte de brasileiros contrários ao programa, incluindo a classe médica brasileira que critica a "importação" de profissionais. Médicas cubanas foram comparadas às domésticas brasileiras, em virtude da aparência. Porém, devemos analisar a proporção de médicos estrangeiros que trabalham na Inglaterra e nos EUA em comparação com a atual proporção verificado no Brasil. Na Inglaterra, 37% dos médicos são estrangeiros. Nos EUA, a proporção da presença de profissionais estrangeiros é de 25%. No Brasil, a proporção é de 1,7%. Nos EUA e na Inglaterra, o ingresso e o processo de fixação do médico são mais rigorosos. Na Inglaterra, por exemplo, há exames seletivos e periódicos para avaliar o profissional estrangeiro.
Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de periferias de grandes cidades e municípios do interior do país, o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais