O drama da saude pública no Brasil

O DRAMA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL Uma pesquisa realizada no início do ano pelo IPEA com pessoas que usam o SUS, Sistema Único de Saúde, apontou que o problema principal de 58% de brasileiros que usam o sistema é a falta de médicos. No Brasil existe cerca de 400 mil médicos formados, mas só exercem a medicina pouco mais de 300 mil. Hoje no Brasil 700 municípios não possuem um médico pelo menos. No dia 08/07/2013, a presidenta Dilma Roussef assinará uma medida provisória e três editais que trata da criação do programa Mais Hospitais, Mais Médicos. O programa inclui a ampliação de bolsas de estudo para os médicos recém-formados e mudanças na prioridade para cursos de especialização, mas o ponto forte do programa é a decisão de preencher as 9,5 mil vagas nas regiões mais pobres do Brasil por médicos estrangeiros vindos da Espanha, de Portugal e de Cuba. Devido aos protestos que entidades médicas organizaram pelo País, foi decidido pelo Governo organizar a entrada dos médicos estrangeiros em duas etapas. Na primeira, será reservado as vagas disponíveis para médicos brasileiros. Já numa segunda etapa irá oferecer os postos restantes a estrangeiros interessados. Está sendo elaborado pelo Ministério da Defesa um plano de deslocamento e apoio aos profissionais que irão trabalhar na Amazônia e em outros pontos mais afastados do País, seja eles estrangeiros ou não. O apoio militar também prevê 24 dias de treinamento básico de selva. No inicio do ano em busca de profissionais para 13 mil postos em pontos distantes de 2,9 mil prefeituras, sendo que as vagas eram só para brasileiros, o Ministério da Saúde mal conseguiu preencher 3 mil vagas. E o salário oferecido era relativamente bom para médicos recém – formados, cerca de R$ 8 mil mensais, salário este recebido muitas vezes por médicos de desempenho regular em estágio médio da carreira. São poucas as pessoas que nasceram e moram em grandes cidades e bairros de classe média dispostos a largar família, amigos, o