Mão de obra na Argentina

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No final do séc. XIX, a Argentina teve um período de grande crescimento econômico que teve como característica mais marcante a sua integração ao mercado internacional. A falta mão de obra, que sempre foi um problema por causa da sua escassez, foi solucionada com a intensa imigração que teve um papel fundamental nesse crescimento.
A Argentina pode ser comparada com o Canadá, Autrália e os Estados Unidos, pois faz parte de um grupo de países jovens que experimentaram um grande crescimento econômico nos séculos XIX e XX e tinham características comuns que explica esse comportamento, permitindo, assim, uma comparação entre eles.
A explicação para esse crescimento pode ser resumida dessa forma: o país começa exportando um produto de origem primária, elevando as rendas internas. As rendas mais elevadas promovem mercado para as manufaturas e financiam o desenvolvimento de um setor industrial e uma economia mais equilibrada.
Sobre a economia argentina Díaz Alejandro dividiu sua análise em duas etapas: a anterior e a posterior a 1930. Sua preocupação foi tentar explicar por que a Argentina no início do século era colocada entre os países mais avançados, tendo uma renda elevada e um dos crescimentos mais acelerados.
Ao equiparar o seu crescimento ao das economias de colonização recente que surgiu a ideia da Belle Époque. Sua explicação é que o período de crescimento teria decorrido de importantes mudanças no comércio internacional, sendo as exportações de produtos de origem rural o elemento chave do processo.
A Argentina do final da década de 1860 ainda se constituía em um país basicamente de economia pecuária, com grandes extensões de terra para serem apropriadas. A população e o capital do país ainda eram escassos e tinha poucas estradas de ferros e instalações portuárias. Por volta do fim dos anos 1870 e início dos anos 1880 do século XIX, a economia argenta começou um período de crescimento denominado como Belle Époque. Esse crescimento resultou da incorporação de

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