Brasil e argentina: processo abolicionista
CAMPUS CASCAVEL – CURSO DE HISTÓRIA
A FORMAÇÃO ÉTNICA DE BRASIL E ARGENTINA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE SEUS PROCESSOS ABOLICONISTAS
CASCAVEL – PARANÁ
OUTUBRO DE 2011
Acadêmico: Érico Luiz de Oliveira Caldeira
R. A.: 07016865
A FORMAÇÃO ÉTNICA DE BRASIL E ARGENTINA A PARTIR DA PERSPECTIVA DE SEUS PROCESSOS ABOLICONISTAS
Trabalho apresentado à disciplina de História do Brasil I, como requisito parcial de avaliação do 3º bimestre de 2011.
Professor: Vladimir Medeiros
CASCAVEL – PARANÁ
OUTUBRO DE 2011
INTRODUÇÃO
A intenção desse trabalho é perceber as peculiaridades dos processos abolicionistas argentino e brasileiro e perceber como as atitudes tomadas na época desses acontecimentos (de modo abrangente, o século XIX) contribuíram para a formação étnico-cultural de ambos os países. Primeiramente, serão estabelecidos paralelos entre a situação do escravo negro nos dois territórios, para depois traçar considerações sobre o andamento do processo abolicionista, tentando responder a perguntas como: “Por que no Brasil a proibição da escravidão só ocorreu 35 anos depois que na Argentina?” Posteriormente serão abordadas as questões principais do trabalho, referentes a questões étnicas e ideológicas.
Uma característica que deve ser valorizada em uma análise prévia do contexto histórico do século XIX é a questão do papel do escravo na perspectiva de brasileiros e argentinos nessa época. Para tanto é necessário fazer algumas considerações sobre as bases econômicas desses dois países. Enquanto o Brasil se formou enquanto uma economia fortemente escravocrata, devido à característica de principal fonte de renda de sua metrópole por boa parte de sua história, a Argentina (literalmente “Terra da Prata”), ironia da História, nunca foi o centro das atenções do Império Espanhol e, portanto, não chegou a ser um grande mercado consumidor de escravos. É evidente que Buenos Aires, por ser um porto importante da