Mão de Hamsá
Ela é uma mão simétrica, cujo polegar e o mindinho são idênticos e apontam para os lados e para o horizonte, e o dedo médio é o eixo de simetria. Há também hamsás com forma de pombas semelhantes a uma mão. Ela pode aparecer também como uma mão normal, com um polegar distinto do mindinho.1 2
Frequentemente, possui o desenho de olhos, com pombos,1 2 peixes e estrelas de Davi para fortalecer o seu simbolismo[carece de fontes]. Em certas hamsás existem inscrições em hebraico, como a Shemá Israel, por exemplo.2
A hamsá é usada como amuleto contra mau. É muito popular no Oriente Médio, especialmente no Egito.2 3 A mão pode ser encontrada em diversas formas, desde joias até azulejos e chaveiros.2
Embora o Alcorão vete o uso de amuletos, a hamsá é facilmente encontrada entre seguidores do Islão. Os muçulmanos a associam aos cinco pilares do Islão, e também a chamam de mão de Fátima, sendo Fátima a filha preferida de Maomé.1 Notadamente, a hamsá aparece, junto com outros símbolos islâmicos, o emblema da Algéria.
A hamsá também é popular entre os judeus, especialmente os sefarditas. Os judeus inscrevem textos em hebraico, como a Shemá Israel, nas chamsás e também as chamam de mão de Miriam. Miriam, no caso, foi a irmã de Moisés e Aarão. O símbolo também é associado ao Torá, que é composto de cinco livros
Existem evidências arqueológicas do uso da hamsá como um escudo contra o mau-olhado já antes do Judaísmo e do Islão. Há indícios de que a hamsá seria um símbolo fenício, associado a Tanit, deusa-chefe de Cartago cuja mão ou vulva afastava o mal.1 2
Posteriormente, o símbolo foi adotado pela cultura árabe, que o passou