Simbolos Judaícos
Na antiguidade era um talismã em forma de mão usado pelos fenícios, gregos e romanos, como um meio de afastar o mau-olhado. Tornou-se um amuleto popular no norte da África e no Oriente Médio. Os judeus, convivendo com os povos árabes, incorporaram o costume, embora a hamsa não tenha nenhum fundamento na lei judaica.
Estrela de David
A estrela é composta por dois triângulos, um com a ponta para cima e o outro para baixo. Um deles aponta para tudo que é espiritual e santo. O outro aponta para baixo tudo que é terreno e secular. Ao levar uma vida baseada no Torah, o judeu luta para unir o mundo espiritual ao terreno, o sagrado e o secular.
Kipá
Cobrir a cabeça é uma alusão à onipresença divina e conscientização de que a humildade é a essência da religião.
Não se sabe ao certo quando e por qual motivo surgiu o costume do uso da Kipá e por muito tempo as autoridades religiosas não consideravam obrigatório o seu uso. Somente no século 19, os judeus ortodoxos adotaram a kipá como símbolo da particularidade judaica e fizeram do costume uma lei.
Menorá
Quando o templo dos judeus foi destruído, a menorá tornou-se o principal símbolo artístico e decorativo da fé judaica. Ela é um dos símbolos nacionais do povo judeu e da identidade de Israel. A menorá é composta por sete braços ao todo, sendo uma haste central e três braços que saem de cada lado.
Mezuzá
A mezuzá é uma pequena caixa tubular que contém um pedaço pequeno de pergaminho, no qual estão escritas passagens bíblicas que fazem parte do “shemá” (oração da unicidade de Deus). Na parte superior ela traz uma marca com a letra “Sh” da palavra Shadai (um dos nomes místicos de Deus), e também impressa no verso do pergaminho.
Seu propósito é conscientizar o homem da unicidade de Deus e da presença Divina. A mezuzá deve ser afixada em quase todas as portas da casa o mais cedo possível, pois ela é uma mitsvá que dá proteção.Costuma-se beijar a mezuzá toda vez que se sai ou entra em