Musicalização na educação infantil
Fabíola Uchôa Rodrigues e Silva Leidiana Sales de Souza Castro[1]
A musicalização poderá contribuir para o desenvolvimento infantil nos aspectos cognitivo, linguístico, psicomotor e sócio afetivo, tendo como objetivo a formação dos indivíduos enquanto seres sociais. A música é um recurso pedagógico interessante e motivador para ser utilizado em sala de aula, por meio dele, o professor pode desenvolver. Pois, além do pensar metafórico exigido pela interpretação, a reflexão sobre temas variados privilegia o conteúdo das disciplinas escolares. Para Jeandot (2002) a receptividade à música é um fenômeno corporal em que a criança tem o acesso antes mesmo do nascimento, através do ritmo do pulsar do coração da mãe, e logo após o nascimento com o acalanto materno. Músicas cantadas por outras pessoas e sons produzidos por objetos, proporcionam, então, o contato com o universo sonoro. Percebe este contato no gorjear e cantar do bebê, onde experimenta os sons que conseguem produzir com a boca. Com a criança no ritmo marcado no movimento que faz com as pernas, palmas, sapateados, conhecimentos esses que são construídos na relação entre gestos e sons, ao cantar, imitar, dançar, repetir e interagir rapidamente com esse mundo sonoro que é onde tudo começa na música. A autora (2002) adverte que a criança possui uma noção instintiva de ritmo, mas no início não tem domínio por falta de maturação de seu sistema nervoso que a impede de estabelecer as coordenações neuromusculares necessárias. Experiências demonstram que, desde a idade de 1 ano a música desperta o bebê a se balançar, mesmo sem sincronia entre o ritmo e música, pois geralmente essa sincronia ocorre por volta dos 3 ou 4 anos. Por esse e outros motivos a psicologia