Logistica
São Paulo - Sistema integrado entre fornecedor e varejistas leva índice de falta de itens nas gôndolas para a casa dos 4%.
RODRIGO CAETANO, REPÓRTER DO COMPUTERWORLD
23 de abril de 2009 - 07h00
Em momentos de crise, perder uma venda sequer por falta de produtos nas prateleiras é motivo de desespero. Afinal, para quem atua no varejo, a concorrência está cada vez mais acirrada. Se o consumidor sai em busca de um produto de determinada marca e não encontra, pode ter certeza que, na próxima vez, simplesmente mudará de fornecedor.
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Por esse motivo, investir em formas de aprimorar a logística e o relacionamento entre varejistas e fornecedores é fundamental para sobreviver a percalços econômicos. É o que tem feito a Pepsico, uma das principais companhias de alimentos e bebidas do mundo. Dona de marcas amplamente conhecidas, e com alto índice de fidelidade, a empresa aposta em sistemas de reposição de estoques inteligentes e automatizados, integrando todas as etapas da cadeia logística, fazendo um controle direto com o varejista.
“Quando o consumidor não encontra o produto que queria, ou ele vai para outra marca, ou vai para outro lugar. É ruim para o fornecedor e também para o varejista”, pondera Luis Carlos Cruz, diretor de inteligência de vendas da Pepsico. Segundo o executivo, com a automatização dos processos, o índice de ruptura de gôndola (falta de produtos) caiu praticamente pela metade, para cerca de 4%, percentual consideravelmente baixo inclusive para padrões de países desenvolvidos.
O sistema utilizado pela companhia é totalmente baseado em web e conta com ferramentas de Buisness Intelligence. Os dados de inventários dos varejistas referentes aos produtos da Pepsico chegam quase que em tempo real para o fornecedor, que consegue, dessa forma, planejar a reposição de estoques sem falhas. No modelo antigo,