musica
Maestro (mestre em italiano; feminino: maestrina) ou regente é alguém que rege uma orquestra ou coro. O termo também á aplicado a um virtuose ou grande compositor.[1]
HISTÓRIA
O Maestro como conhecemos hoje surgiu no Romantismo musical, quando a massa orquestral ou coral tomou grandes proporções.
Antes disto, no barroco e no período clássico, a figura do maestro não era materializada. Os grupos eram pequenos (orquestras de câmara) e todos os músicos podiam se entreolhar para analisar dinâmicas e entradas. Porém, já no classicismo, com o início do crescimento da massa orquestral ou coral, quem coordenava era o músico mais visível: o primeiro violinista ou algum instrumentista de sopro. Em composições com acompanhamento por instrumento de teclado, o cravo na época e depois o piano, quem tocava este instrumento conduzia a orquestra. Tem-se notícia de Bach e Mozart regendo sentados ao instrumento. Isso se deu, porém, só na metade do século XVIII e, geralmente, o maestro era o próprio compositor. Foi na segunda metade do século XIX que surge o maestro profissional, um músico hábil, especializado em dirigir orquestras, banda de música ou coro. Além de ser o responsável pelo equilíbrio sonoro dos instrumentos, ele passou a ser o intérprete daquilo que o compositor pensou ao escrever determinada obra.
A figura do maestro surgiu da necessidade de se manter em uniformidade rítmica e expressiva, todos os planos sonoros de uma obra sinfônica, que aumentou gradativamente com a evolução da música e o crescimento das orquestras, tornando-se impossível todos tocarem ao mesmo tempo, no mesmo ritmo e em equilíbrio.
Uma evolução deste estado inicial foi a marcação do tempo (métrica musical) através de batidas de um bastão no chão. Contudo, o ruído produzido pela batida afetava diretamente a música, pois todos precisavam ouvir a marcação (batidas) e assim todo o público também a ouvia. Desta forma, alguns músicos optaram por marcar o tempo com as mãos e