musica
Assim sendo, na minha estreia gostaria de explorar os paralelos entre compor música e “compor” publicidade. Estudos apontam que estamos “programados” a reconhecer e responder a notas tristes e alegres. Melodias podem ser produzidas para despertar profundas emoções. Em suma, sabemos que somos todos viciados em música.
Partindo-se então desses princípios científicos pode-se afirmar que a música é um instrumento de publicidade único, pois mesmo que você não possa assistir televisão ou ler os slogans, você vai ouvir a música. A música toca o coração e instantaneamente cria associações dentro do subconsciente.
Podemos então “compor” toda uma campanha baseada somente em música? Com certeza! E se colocarmos no mix um artista podemos até aumentar a longevidade da campanha. Numa composição, histórias são contadas através de moods na interpretação exclusiva do artista, que gera experiência única e emoções imediatas. O alvo da publicidade é a lembrança. Haveria então melhor instrumento que a presença de um artista alinhado a uma marca/ produto para uma campanha de sucesso?
Mas de que música estamos falando? No Brasil somente 20% das publicidades usam obras de artistas (música licenciada). O número na Europa chega a 80%. Engraçado, pois no país considerado a capital mundial das mídias sociais e top 5 na pirataria de músicas, não seria coerente usar essa conexão com a música para gerar ainda mais buzz e lealdade?
EMOÇÕES + ENGAJAMENTO + EXCLUSIVIDADE + EXPERIÊNCIA
Na última edição do Midem, em Cannes, tive a oportunidade de acompanhar a