musica
Susan Hallam
Conhecimento musical Quando nós aprendemos a tocar um instrumento musical nós adquirimos conhecimento. Este conhecimento é de diferentes tipos: conhecimento de algo ou conhecimento de como fazer algo. Por exemplo, se um indivíduo está aprendendo a ler música, ele/a adquire conhecimento que uma marcação particular na pauta indica a nota Sol. Ele/a necessita então, conhecer como transformar isto em som. Sempre será feita uma conexão entre a marcação vista na partitura e os meios de transformá-la em som. Inicialmente isto tomará tempo, raciocínio e esforço, mas gradualmente, com aumento da prática, o processo se tornará rápido. Eventualmente, esta tarefa simples, na performance, será realizada automaticamente com o aluno livre para se concentrar em níveis mais superiores do processo da performance musical, como por exemplo, tocar expressivamente.
O que acontece é que o conhecimento é construído hierarquicamente. Inicialmente ele é aprendido como um conjunto de fatos, conhecimento declarativo, por exemplo, como mover o arco sobre as cordas ou onde colocar os dedos. Conhecimento declarativo inicialmente determina ação. Isto é então processado. Conhecimento processado pode ser diretamente executado sem que o aluno tenha que pensar sobre ele. O aluno pode tocar uma peça de música sem ter que pensar conscientemente sobre o que ele faz. Isto significa que o que a memória acumula de uma tarefa é consideravelmente reduzido e o instrumentista está livre para se concentrar na qualidade estética da performance. Quando uma tarefa é processada um conhecimento do que fazer torna-se conhecimento de como fazer. Mas a aprendizagem não termina aqui. Há um estágio final na transformação e uso do conhecimento. Neste estágio o conhecimento processado é organizado em seqüências integradas. Por exemplo, a performance de notas simples agrupadas em padrões freqüentemente recorrentes podem ser agilizadas automaticamente, como um