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Precursores do Renascimento à Música Barroca
Para entender o que há de diferente na música barroca é útil ter uma ideia básica da música renascentista. Embora haja concordância com alguns termos, principalmente aqueles empregados na arte e na literatura, os limites exatos dos períodos não coincidem totalmente. O Renascimento é difícil de definir, pois ocorreu em tempos e lugares diferentes na Europa.
Na história da música, a Renascença é pensada a partir dos meados do século XV até o século XVI, com certa imprecisão. Tais datas estimadas são complexas, se levar em conta o dado geográfico. Como a música renascentista foi inicialmente um fenômeno do norte da
Europa, o barroco começa primeiramente na Itália. Esse tênue limite é que define os dois períodos, pois são distintos. Logo, é possível observar um pouco da mudança estética do Renascimento ao Barroco.
Polifonia Renascentista
A Música Renascentista é caracterizada pela "polifonia de vozes iguais", onde uma textura complexa de diferentes vozes cria uma peça contínua, harmoniosa. Nesse caso, o termo "vozes" não está ligado somente a cantores individuais, mas a diferentes linhas musicais (soprano, contralto, tenor e baixo, por exemplo). Os compositores desse período baseiam suas composições nos oito modos eclesiásticos, que são essencialmente as escalas com padrões de tons inteiros e semitons, que contem os modos que usamos ainda hoje (maior e menor).
Dentre os principais compositores dessa época estão Guillaume Dufay, Josquin Desprez, e Pierluigi di Palestrina, esse últmo, o mais famoso. Suas composições eram concentradas na criação de costura entre as partes, texturas musicais elegantes que obedeciam as regras restritas do contraponto, tambem focalizando na expressividade de emoções e ideias. Com isso, essa música torna-se bela, comovente, beleza abstrata das relações musicais e capaz de transmitir emoção ou sentimento além do texto.
Como exemplo, o moteto