Musica de protesto
Sandy Souza Menezes*
Thyago Adolpho Martins Dias Pina**
RESUMO
Este artigo apresenta uma análise sobre a música de protesto e sua utilização no decorrer da história como movimentação cultural. Para entender sua utilização, analisamos brevemente o contexto político, econômico e cultural em que os artistas se encontravam, contando também com trechos de letras protestantes. Partimos desde seu início na década de 60 com Bob Dylan, passando pelo auge no regime militar do Brasil, pelos movimentos como o rock nacional nas décadas de 80 e 90 até chegar ao panorama do seu uso atual finalizando com uma análise crítica. Todo o material apresentado foi estudado em textos, artigos e vídeos na internet além de alguns livros.
Palavras-Chave: Música. Protesto. Cultura.
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo é procurar esclarecer um pouco sobre o que foram as músicas de protesto quanto a seu caráter reivindicatório, quais seus objetivos e o porquê de terem alcançado sua maior expressão nas décadas de sessenta a oitenta e como elas continuam. Concluindo com uma análise crítica e progressiva historicamente. Para isso, foram realizadas pesquisas a cerca do contexto histórico em que essas letras foram escritas, para a melhor compreensão de seus objetivos. O que remete, obrigatoriamente, a um maior entendimento da cultura vivenciada nestes períodos. A reunião de informações foi feita, principalmente, na internet, através de textos, artigos e vídeos e em alguns livros para maior apoio teórico. 2. A MÚSICA DE PROTESTO
Hoje em dia, a música é conhecida e utilizada como forma de expressar sentimentos, desejos, frustrações, etc. Esta característica da música se afasta, mas nem tanto das características das músicas de protesto. Utilizadas como forma de expressão, durante muito tempo a música foi utilizada por artistas como uma tentativa de elucidar a população quanto a uma visão mais realista do mundo e suas