Música de Protesto dos Tempos da Ditadura aos dias atuais.
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TATUÍ
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PRODUCAO FONOGRAFICA
AGRICIO A. DA COSTA, ALEXANDRE D. LAZZARI, GILNEI DO N. RIBEIRO, LEILA C. A. DOS SANTOS
MÚSICA DE PROTESTO – DOS TEMPOS DA DITADURA AOS DIAS ATUAIS
Tatuí, SP
2°Semestre/2014
Os artistas brasileiros divorciaram-se do esteticismo da arte como fonte de entretenimento e passaram a usá-la para uma missão mais urgente que pode requerer até violência, mau gosto, agressão e choque: a missão de revelar concretamente a complexidade da realidade brasileira.
DITADURA MILITAR: UM FATO HISTÓRICO
Em meados da década de 1950 o Brasil e o mundo passam por momentos de inovação; Juscelino Kubitschek assume a presidência no Brasil após o suicídio de Getúlio Vargas, e a música brasileira, o teatro e o cinema começam a ganhar espaço. A visão de negócios de JK era muito aguçada recebendo investimentos estrangeiros e abrindo novas indústrias, pois alegava um avanço brasileiro de “50 anos em 5”.
Em 1960 ocorrem novas eleições presidenciais, onde Jânio Quadros junto com seu vice João Goulart são eleitos por unanimidade. No ano seguinte John Kennedy assume a presidência dos EUA logo após o rompimento das relações com Cuba; a economia do Brasil não é favorável devido aos gastos em mandatos anteriores aumentando a inflação brasileira, e devido a guerra fria em andamento no mundo. Diante desta situação, Jânio Quadros renuncia a presidência da Republica em 25 de agosto de 1961, atitude que, para alguns, foi uma tentativa de golpe fracassado, como confirma Chiavenato (1994, p. 11): “ao apresentar seu pedido de demissão, esperava que não o aceitassem e lhe oferecessem plenos poderes, ele, então, assumiria como ditador”.
Seu vice João Goulart assumiria a presidência, mas os militares haviam vetado o deu direito de exercê-la, pois alegavam que Jango, como era conhecido, tinha uma política