Musica - Artes
COORDENAÇÃO DE ARTES E CULTURA
CAMPUS SALVADOR
MUSICA NA IDADE MEDIA
SALVADOR-BA
2014
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA
COORDENAÇÃO DE ARTES E CULTURA
CAMPUS SALVADOR
MUSICA NA IDADE MEDIA
Relatório apresentado ao Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA -como requisito de avaliação parcial para nota da disciplina de música.
Orientador: Helder Leite
SALVADOR-BA
2014
Com a queda do Império Romano e a implantação do cristianismo, a igreja passa a ter um papel fundamental para o desenvolvimento e evolução da música, pois são os monges que, nos mosteiros e depois dos gregos, continuam a desenvolver a escrita e a teoria musical.
São os cânticos litúrgicos vocais e de transmissão oral que fazem parte do repertório mais usado na musica da Idade Média. Estes cantos litúrgicos variavam nas suas interpretações: a raça, a cultura, os ritos e os hábitos musicais dos diversos povos.
Sentindo necessidade de unificar e de fortalecer o cristianismo, São Gregório Magno, monge beneditino e papa em 590, compilou e selecionou uma série de cânticos litúrgicos com qualidade e dignos de culto. Esta forma de cantar deu-se o nome de Canto Gregoriano, que era basicamente uma forma de oração para demonstrar o amor a Deus. Este canto tinha uma melodia simples que seguia o ritmo das palavras.
Nesta época começa a haver uma grande separação entre a música religiosa e a música popular. Uma das grandes diferenças entre elas está nos instrumentos que são usados em ambas. Na igreja apenas o órgão era permitido, enquanto que na música “não religiosa” usavam-se: a rabeca, o saltério, o alaúde, a charamela, a flauta, a gaita de foles, a sanfona, a harpa, os pratos, os pandeiros, os tambores, e outros. A língua usada nos cantos da igreja era o latim, enquanto que na música popular eram os dialetos