Multiplicador fiscal
Durante choques econômicos, passou-se a discutir ainda mais sobre as políticas fiscais e monetárias, que deveriam ser usadas como estratégia para amenizar os efeitos de uma crise na economia, ou seja, as politicas fiscais e monetárias visam obter efeitos anticíclicos. Governos de países desenvolvidos e subdesenvolvidos adotaram gradativamente uma grande diversidade de medidas para estimular a demanda agregada.
Neste artigo vamos nos concentrar na implementação de politicas fiscais, como redução de impostos, consumo do governo, transferências de renda e estímulo à formação bruta de capital fixo. De maneira empírica, vamos observar como algumas politicas fiscais contribuíram para uma recuperação econômica e a efetividade real dos modelos anticíclicos dos multiplicadores fiscais no Brasil e nos EUA.
No contexto de uma política fiscal observaremos a questão dos modelos adotados, pois conforme a literatura, o resultado dos multiplicadores fiscais difere de acordo com cada modelo. Os modelos abordados são o Novo keynesiano, Neo-clássico e Keynesiano “antigo”.
2.1 - Receita do Governo
Através dos impostos federais, estaduais e municipais, o governo arrecada sua receita visando proporcionar bem estar público nas áreas da saúde, educação e segurança pública. Há quatro formas de arrecadação do governo: impostos sobre pessoa física, sobre produção e as importações, sobre as empresas e através de contribuições para a previdência social.
É interessante observar o efeito de arrecadação de impostos por parte do governo, que dado um aumento nos impostos, ocorre uma contração da demanda agregada, pois parte da renda disponível per-capita se reduz, levando a uma queda no consumo. Temos de observar ainda o comportamento microeconômico dos agentes, um deles é apresentado pelos economistas neoclássicos, como a equivalência ricardiana1 e a outra ideia são de preços que não se ajustam de maneira imediata, apresentado pelos