Multiculturalismo
Os seres humanos possuem diversas variáveis físicas como: cor da pele, altura, forma dos olhos, boca, nariz, cor e textura dos cabelos, e outros, mas também, dependendo de onde, onde e quando nasceram, possuirão diferenças históricas, políticas, tecnológicas, sociais, culturais, econômicas, religiosas, morais, de linguagem, etc. Essa diversidade dentro da espécie humana é a chamada "pluralidade cultural" e desde que o homem adquiriu formas de se locomover a grandes distancias, ela tem sido causa e efeito da evolução do planeta.
Se por um lado a diversidade cultural promove o surgimento de novas organizações políticas, religiosas e culturais, por outro, é motivadora de conflitos, guerras e movimentos ideológicos hegemônicos, totalitários e radicais.
Num mundo globalizado, cada vez mais cedo, precisa-se aprender a conviver com as diferenças sem que elas continuem a representar uma ameaça ou o que a idéia de “certo e errado”, seja algo a ser concluído e determinado pela pressão de sociedades com mais privilégio histórico, político, econômico, cultural ou tecnológico.
No Brasil de alguns anos atrás, o ensino escolar passou a idéia equivocada de que todo brasileiro é o resultado apenas biológico da mistura de negros, brancos e índios, ignorando ou desprezando os aspectos culturais dessas influencias e as posteriores migrações de outros povos que se fixaram em regiões especificas do país criando novas diversidades físicas, culturais e econômicas. Hoje, historiadores, sociólogos, pedagogos, filósofos e biólogos se esforçam em mostrar a complexidade dos elementos formadores das características e particularidades evolutivas da convivência humana, que por vezes interagem e se preservam entre si de forma dinâmica e de acordo com as condições do ambiente.
Estima-se que atualmente apenas cerca de15% dos países sejam etnicamente homogêneos, é completamente irracional, portanto, na chamada “era espacial” as sociedades ainda