Resenha

Resenha

Émile Durkheim. Da divisão do trabalho social. Tradução: Eduardo Brandão. Ed Martins fontes, são Paulo 2004.
Sobre o autor
Émile durkheim, sociólogo francês, nasceu em 15 de abril de 1858, em Epinal, e morreu em 15 de novembro de 1917, em Paris. É considerado o fundador da sociologia ou, pelo menos, de uma corrente de estudos sobre a natureza do fato social e as leis da evolução da saciedade. O suicídio, a divisão do trabalho social, as regras do método sociológico são suas principais obras.

O progresso mecaniza o trabalho e leva a divisão do mesmo. Nem mesmo os pequenos proprietários ficaram livres. Esse processo já se transformou numa lei superior, pré-determinada.
A especialização não é objeto único e especifico de um determinado grupo. A arte, assim como as ciências também foi assolada por esse fenômeno.
Atingiu a educação, sistema tão nobre. As crianças já não são mais educadas de maneira uniforme, são orientadas a se adequarem àquilo a que serão destinadas, ao trabalho a que efetuarão em suas vidas futuras.
Durkheim coloca dois lados da sociedade: um em que os homens tendem especialização, e outro que teme o lado negativo de uma especialização demasiada.
Estudar esse fenômeno de maneira objetiva é estudá-lo em si mesmo, é apresentar argumentos necessários para fazer sua compreensão, é explicar como esse fenômeno agiu na sociedade.
Fazer uma análise sobre esse assunto é propor três questionamento:
-Qual a função da divisão do trabalho?
-Qual a causa e as condições de que dependem?
-Quais as principais formas anormais que ele apresenta?
Entender a divisão do trabalho é observar, comparar, é procurar qual a sua função primordial.
É posta como condição de desenvolvimento intelectual e material das sociedades.
O autor lança a polemica da moralidade e ciências. E como isso afeta a vida coletiva.
No sistema capitalista não se pode falar em divisão do trabalho como uma forma neutra. Só pode ter um aspecto: ou é bom ou é ruim.
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