Mulheres na Política

5. Candidatas mulheres. Debate sobre cotas e participação feminina.

Introdução
A representação política feminina no Brasil, e também em vários outros países, vem se tornando um tema muito importante para ser discutido atualmente. Mesmo quase um século depois da conquista pelo direito ao voto feminino, o número de mulheres no poder ainda é pequeno. Somente a partir da década de 70, através do movimento feminista foi detectado que a ausência de poder político por parte das mulheres, poderia vir a significar um grande problema. Essa ideia foi provocada a partir da extensão dos direitos políticos, especialmente o direito do voto e o direito de que as mulheres poderiam ser votadas.
A representação feminina no meio político é visto como um problema e as respostas para essa diferença entre o mundo dos eleitores e o mundo dos eleitos podem ser variadas.

1. A caminhada política feminina no Brasil.

A mulher sempre foi vista como um ser influenciável. Podemos observar esse fato desde a história antiga onde a mulher era vista como subordinada ao homem, e apenas o elemento de procriação e serviço dentro das casas. Porém, esse pensamento vem sendo substituído cada vez mais e as mulheres tem conquistado lugares altos dentro da nossa sociedade.
Mesmo antes da Proclamação da República, as mulheres iniciam a busca pelo direito ao voto. Depois de muita luta entre as mulheres e uma sociedade política, em 24 de fevereiro de 1932 houve a conquista do voto (Direito garantido através do decreto 21.076 do Código Eleitoral Provisório). Porém, até então, somente as mulheres casadas (com a autorização do esposo), viúvas e solteiras com renda própria poderiam votar. Mesmo com a restrição já se era considerável tal conquista feminina na política. Então, em 1934 essas restrições foram retiradas, portanto todas podem votar, porém o voto não era obrigatório para elas. Só em 1946 que o voto feminino passa a ser obrigatório nas eleições. Esse direito ao voto é um grande marco para o