Mulheres em situação de violência doméstica: limites e possibilidades de enfrentamento.
Iniciamos este estudo com uma pergunta que muitos devem questionar-se, e é o que iremos discorrer neste trabalho. Porque mesmo a violência contra a mulher tendo recebido crescente atenção e mobilização ainda são poucas as mulheres que aderem e manifestam a agressão a órgãos especializados? Para melhor entendermos vamos discorrer sobre a teoria de o que é violência domestica, onde e como ela ocorre, quem pratica, a historia, casos expostos pelo autor e uma conclusão que remete suscintamente a pergunta sintetizando o texto elaborado. Violência doméstica é a violência explícita ou verbal, que é praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, por parentesco civil ou parentesco natural. Existem formas de violência, que são elas; física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Portanto é muito importante falar a respeito desse assunto, pois quanto mais comentado, maior é o conhecimento popular, fazendo com que as pessoas possam ter uma maior compreensão, e uma opinião pessoal e talvez um amadurecimento conceitual sobre a temática. A violência doméstica contra as mulheres não é nem um pouco recente, é praticada desde os primórdios, ou seja, é um fenômeno antigo que está presente em todas as classes sociais, seja nas classes altas, médias e baixas. Existe uma forte tendência de ser tratado como um fato de pouca importância, por exemplo, o provérbio popular usado em casos de brigas de casais; “Em briga de marido e mulher, não se mete a colher.” E é com esse provérbio, que percebemos o quanto é grave esse fenômeno social, que traz várias consequências, sejam elas, físicas e/ou psicológicas, não somente para a mulher que é agredida, mas também para as crianças, adolescentes e pessoas que convivem com essas agressões. A partir da década de 70 é que foi possível denunciar as atrocidades cometidas nos lares de milhares mulheres. Todo esse fenômeno social existente é muito