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INTRODUÇÃO
O século XIX foi um período no qual despertou em algumas mulheres o desejo de sair de suas vidas rotineiras, isto é, serem somente dona de casa, ser submissa aos homens, pois, as mesmas foram em busca de sua inserção na sociedade, atrás de seus direitos que até então estavam destinadas a serem rainha do lar, casamento e trabalho domésticos, controle de pais e maridos.
Estas primeiras manifestações desafiaram as ordens machistas conservadora, no qual colocava a mulher como subordinada ao lar. A ela cabia somente parir, criar, educar e cuidar do lar e do marido; elas eram postas como inferiores aos homens, não tinham poder de escolhas de decisão em nada em suas vidas.
A igreja “toda poderosa” exercia forte pressão sobre o comportamento da sociedade, Principalmente da mulher; e como forma de repressão cabia ao homem exercer a autoridade e o domínio sobre a mesma. Ressaltando que a mulher era posta como individuo sem direito e apenas com deveres a serem cumpridos.
Destarte a partir do século XIX, eclodiram grande manifestações em busca dos direito femininos, inserção no mercado de trabalho, salários igualitários, redução de horas de trabalho, direito de votar e serem votadas, vindo de encontro com o capitalismo vigente, conquistando espaço até então usufruído pelos homens. “Na medida, porém, em que a mulher aspire à atuação no âmbito público, usurpando os papéis Masculinos, transmuta-se em força do mal e da infelicidade, dando lugar ao desequilíbrio da história (CARDOSO -,1997, 275)”.
Nos anos 60, o movimento