mulher

mulher satanicaMulher de faces

Certa vez li um artigo que falava sobre a Mulher Satânica.Não que ela realizasse rituais de magia negra e sim como a filosofia satânica, perseguia a satisfação dos seus desejos,como motivação de vida. Comecei uma reflexão profunda e caí em um labirinto sem saída.Por mais que me envolvesse com o assunto, não conseguia encontrar as respostas.“Seria esta mulher uma FEITICEIRA para conseguir viver com tanta intensidade?” Então resolvi encontrá-la e conheci várias mulheres. A mãe que adotou uma criança definitivamente só, sem homem, família, amigos.O que lhe importa é somente a felicidade de ser mãe. Uma garota de programa que adora a profissão. Outra que freqüenta clubes de swing e não esconde de ninguém e diz “quero é ser feliz!!”.Também a empresária que decidiu não casar,ter filhos e viver para sua profissão e sem compromissos. Fiquei diante de tantas atitudes, as quais chamei de coragem. Achei que aquelas mulheres eram diferentes e raras e só poderiam ser realmente “FEITICEIRAS” para enfrentar esta nossa sociedade preconceituosa, cheia de falsas morais e cruel como em séculos atrás, quando queimou uma mulher ao considerá-la uma “FEITICEIRA”. Desde criança a mulher é educada para ser boa mãe, dona de casa, esposa, assim dará orgulho á sua família. Mas quando seus desejos são outros, como enfrentar tantas críticas e onde buscar coragem? Passei a procurar mais mulheres feiticeiras e iniciei esta busca com a mulher mais próxima a mim. Na infância teve a educação que a sociedade diz ser como correta, dentro dos padrões“ da moral e dos bons costumes”, na adolescência não se importou com tabus, realizou todos os seus desejos e quando chegou a maturidade casou-se e teve filhos. Finalmente quando pensei nesta mulher que conhecia profundamente, achei a saída para o meu labirinto, ela era EU. Descobri que aquelas mulheres não eram feiticeiras e que para ser feliz é preciso enfrentar a si