weber
Professor: Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro
Seminário V: O capitalismo e racionalização do mundo.
Responsáveis: Fabrina Furtado, Fernanda Kopanakis, Mariana Albinati, Robson Santos Dias
Texto base: WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São
Paulo: Companhia das Letras, 20041.
1. Introdução
A sociologia de Max Weber foi produzida na efervescência intelectual européia, a partir do século XVIII, em meio aos debates travados entre a corrente até o momento dominante, o positivismo, e seus críticos. Considerado, junto com Marx e Durkheim, um dos fundadores da sociologia moderna, Weber foi o principal representante do individualismo metodológico.
Weber concebe o objeto da sociologia como “a captação da relação de sentido” (caráter social) da ação humana. Em outras palavras, conhecer um fenômeno social seria extrair o conteúdo simbólico da ação ou ações que o configuram. O autor desenvolveu sua investigação sociológica a partir da multiplicidade de casos individuais e do delineamento de modelos empíricos de análise, revelando-se este método decisivo nos estudos de cultura comparada. A sua concepção de uma sociologia abrangente partia do conceito de conduta social, segundo o qual a Ciência devia explicar o fenômeno social a partir da investigação do comportamento subjetivo, que vincula o indivíduo a seus atos.
A investigação seria baseada também nos interesses e nos juízos subjetivos do ser humano. A sociologia weberiana busca compreender e interpretar a Ação Social nas suas causas e efeitos, entendendo a ação dentro da conexão de sentidos em que é produzida. Para
Weber, a crescente racionalização da vida (tanto na economia, quanto na prática política e na vida religiosa) é um tema central para a compreensão da sociedade moderna ocidental. Embora se manifeste de diversas formas e com diferentes motivações, a racionalização, para Weber, pode ser compreendida como o crescimento do formalismo
na