Mulher e sua paixão
No final do séc. XIX e nas primeiras décadas do séc. XX a mulher era estigmatizada com os atributos imaculados de pureza, sendo vista até de forma assexuada comparada com a Virgem da religião católica, carregada da moral cristã, seu dever era atribuir estes valores morais na sociedade. De forma bem oposta da visão do séc. XVII e XVI, onde a mulher era culpada do pecado, lascívia de forma inata.
No Brasil a mulher no séc. XIX com a implantação da república, as duas Guerras mundiais, a urbanização-industrialização, carreta mudanças na mentalidade social começando a mulher a ter suas primeiras reivindicações e alertas em relação à dominação chegando a ter algumas conquistas. O termino do regime ditatorial com o golpe de Estado de 1937, e o final da Segunda Guerra Mundial, coincidiram, houve a retomada das ideias democráticas e a mulher que por necessidade acaba ocupando um lugar fora da esfera doméstica ( sendo este fato preponderante na Europa, devido os homens serem convocados para a guerra e há carência de mão de obra) contribuíram positivamente na mudança das representações culturais da imagem da mulher.
A educação neste período do inicio do séc. XX também teve mudanças, oferecendo oportunidade à mulher. Mesmo que a Educação ofertada a mulher fosse dentro das aspirações masculinas, ainda assim era uma oportunidade. O magistério foi “concedido” a mulher, era visto como uma extensão do trabalho no lar, sendo aceitável socialmente que a mulher ocupasse este