Mulher e Criminalidade
Mulher e Criminalidade
“A mulher não é igual ao homem, ela não recebe a mesma educação que ele, ela não tem direito ao papel e nem ao nome de cidadão, a não ser por metáfora." (Rosseau).”
Introdução:
A Idéia de mulher criminosa, nos leva sempre a concepção de lidarmos com uma exceção, a mulher sempre foi marcada pelo estigma da docilidade, a imagem da mãe, dona de casa, esposa e musa inspiradora do marido.
Ocorre que o crescimento social da mulher a leva a fazer parte de um universo considerado tipicamente masculino, claro que sua participação é proporcionalmente menor que a dos homens no mundo do crime.
De acordo com Drapkin “A proporção da criminalidade feminina aumenta, à medida que aumenta a participação da mulher na vida social, política e econômica do país em que vive”, é necessário se especificar que com o desenvolvimento social, ocorreu também o aumento excepcional da carga de violência em todos os ramos onde se faz presente a pessoa humana, sempre sendo necessário esclarecer que desconsiderar a presença da mulher neste panorama passa inclusive por preconceitos.
Em nossa Sociedade os espaços que se julga ter maior relevância são, no mais das vezes, reservados para os homens, como a da magistratura ou do Ministério Público, por exemplo.
Nas organizações como as do tráfico no nosso território nacional, alguns estudos destacam uma participação feminina em torno de 30%, mas sempre em atividades menores, alguns estudos destacam uma participação feminina em torno de 30%, mas sempre em atividade menores como a de "bucha" ou "mula", somente cerca de dois por cento atingindo o "cargo" de "dona da boca" ou “gerente do tráfico”.
Visto isto, concluímos que embora, O crime feminino tenha abandonado o estereótipo do homicídio passional, com forte conteúdo de amor ou ciúme, já que é cada vez maior a presença da mulher em outros delitos relacionados a entorpecentes e também crimes interpessoais violentos,