Mulher no mercado de trabalho
1.1 A História da Mulher no Mercado de Trabalho
Desde o século XVII, as mulheres buscam a igualdade aos homens nos direitos e deveres, vedando qualquer preconceito e discriminação, como está escrito no artigo 113 da Constituição Federal “todos são iguais perante a Lei”. No dia 08 de março de 1857, um grupo de operárias fez greve na cidade ao norte de Nova Iorque, reivindicando melhores condições de trabalho, foram reprimidas, trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada e aproximadamente 130 tecelãs foram mortas, desde então, nessa data é comemorado o Dia Internacional da Mulher. A partir da I e II Guerras Mundiais, muitos homens que lutaram pelo seu país morreram ou foram mutilados, ficando impossibilitados de voltarem ao trabalho, assim, as mulheres passaram a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho, sentiram-se na obrigação de deixar suas casas e filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que antes era realizado pelos seus maridos, começando a mudar a história e buscar seu espaço. Com o desenvolvimento tecnológico e o crescimento das máquinas, a mão de obra feminina foi transferida para as fábricas, e com a Constituição Federal de 1988, algumas Leis passaram a beneficiar as mulheres e elas conquistaram cada vez mais seu lugar no mundo corporativo. Se há alguns anos eram destinadas apenas a ocupar cargos operacionais, ou especificamente femininos, hoje as mulheres estão presentes nas mais diversas áreas e níveis hierárquicos.
2. PARTICIPAÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO
As mulheres têm conseguido contribuir ativamente desempenhando um papel mais relevante do que o dos homens no crescimento econômico. Isto está diretamente relacionado à sua capacidade de integração, especialização técnica e de demonstrar contribuição efetiva no desenvolvimento social e econômico. De acordo com o último relatório divulgado pela RAIS – Relação Anual de Informações Sociais - o