mudanças
A luta pelos direitos humanos e pela igualdade racial mostram como podemos romper fronteiras espelhados na trajetória do líder
Mandela é reverenciado como uma força importante na luta pelos direitos humanos e da igualdade racial.
Aos 95 anos, o histórico líder anti-apartheid Nelson Mandela, faleceu após plantar lições admiráveis a vida toda. O humanismo e a sabedoria do ex-presidente que deixou o cargo em 1999 e se afastou da vida política há uma década, deixa um legado exemplar aos que governam outras nações, além de servir como inspiração pessoal e profissional para aqueles que lutam por uma causa, por maior que seja a complexidade dela.
O ex-presidente da África do Sul tinha duas virtudes que foram seus alicerces para pacificar um país racista: o humanismo e a sabedoria. E ele começou jovem, mostrando que grandes projetos não precisam partir da cabeça de homens feitos.
O ícone internacional na defesa das causas humanitárias começou sua luta pelo fim da segregação racial de maneira simples: viu no rúgbi, o esporte paixão do país entre a população branca, o fio condutor para promover a união entre brancos e negros que preferiam o futebol e odiavam o time do Sprinboks. Na disputa da Copa do Mundo de rúgbi na África do Sul em 1995, Mandela quebrou a barreira do impossível: juntou brancos e negros torcendo pelo país , provando que é possível mudar a mentalidade de uma população, ainda que resistente.
Foi aí que ele citou uma de suas frases mais marcantes e que pode ser usada por você nos momentos de trajetórias nebulosas para ultrapassar as fronteiras que levam meninos, como foi o caso dele que começou a lutar por suas causas ainda na universidade, à vida adulta:
“Devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero.”
Na final da competição entrou em campo com o uniforme dos Bloks, e foi aplaudido por brancos e negros que vibraram