Mudanças nas famílias complexas brasileiras
Segundo o IBGE os casamentos na atualidade estão durando cada vez menos no Brasil, se divorciando antes de completar 15 anos de união. As pessoas estão se casando mais rápido, não dando tempo para se conhecerem melhor, gerando muitas vezes relacionamentos conturbados em que os acordos de divórcios nos tribunais são os mais aceitos pelos brasileiros. Ainda existem os casamentos duradouros, que podem até durar a vida toda, no entanto para a atualidade esse fato está ficando cada vez mais raro perante a sociedade.
2. Crianças criadas pelos avós – índices e razões sociais
De acordo com o IBGE, conforme o Censo 2010, o número de crianças que são sustentadas e criadas pelos avós passa dos quatro milhões. Os avós são cada vez mais responsáveis por cuidar dos netos uma vez que os pais precisam se dedicar ao trabalho profissional para manter a renda familiar. O IBGE aponta que muitos avós são responsáveis, inclusive, pelo sustento dos netos, já que ficando com eles durante o dia acabam pagando os custos de alimentação e outros gastos com as crianças.
3. Famílias complexas: pais, filhos, padrastos e madrastas e meios-irmãos. Abordar negociações familiares, convívio, incidência dos casos etc.
O modelo clássico de família, em que o casamento era visto como uma instituição indissolúvel começou a ruir na segunda metade do século passado. A autonomia da mulher, a legalização do divórcio, o aumento do número de adoções e a explosão do número de mães solteiras ajudaram a compor o atual mosaico da nova família. No passado, quando o amor entre homem e mulher acabava, o casamento sobrevivia em nome da coesão familiar. Hoje, ao menos em tese, a aspiração de um dos parceiros à felicidade individual se tornou razão legítima para romper o vínculo do casal. O aumento progressivo do divórcio criou em muitas famílias um emaranhado de papéis: madrastas, padrastos, enteados, meios-irmãos, sogros e ex-sogros provenientes de duas ou mais