FAMÍLIA E SOCIEDADE E SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORANEO
SERVIÇO SOCIAL
FAMÍLIA E SOCIEDADE E SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORANEO
DESAFIO PROFISSIONAL
TAGUATINGA, 24 DE ABRIL DE 2014.
A noção de família tem variado através dos tempos. Nos dias atuais a família tem sido pensada em um sentido mais abrangente, não como pessoas ligadas pelo sangue, mas também por outros que convive no mesmo lar.
As mudanças que afetam a vida das famílias estão em forte vinculação com aquelas na esfera pública. As condições sociais, advindas da inserção das famílias como classe social, marcam suas histórias e suas trajetórias.
As famílias pobres dificilmente passam pelos ciclos de desenvolvimento do grupo domestico, sobretudo pela fase de criação dos filhos, sem rupturas, o que implica alterações muito frequentes nas unidades domésticas. As dificuldades enfrentadas para realização dos papeis familiares no núcleo conjugal, diante de uniões instáveis e empregos incertos, desencadeiam arranjos que envolvem a rede de parentesco como um todo, a fim de viabilizar a existência da família.
Reconhecer as fortes pressões que os processos de exclusão sociocultural geram sobre as famílias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradições, faz-se primordial sua centralidade no âmbito das ações da política de assistência social, como espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, provedora de cuidados aos seus membros, mas que precisa também ser cuidada e protegida. Essa correta percepção é condizente com a tradução da família.
No Brasil a família é amparada e protegida através de artigos da Constituição Federal e do Código Civil, criados com o objetivo de resguardar esta instituição.
A família contemporânea brasileira neste contexto é permeada por inúmeros desafios, e várias mazelas fazem parte do seu cotidiano, tais como a violência, o desemprego, a pobreza, as drogas e outras complicações.
A sociabilidade familiar, os sistemas de apoio mutuo são portanto, condições quando se trata de realidade