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Universidade Federal do Rio Grande - FURG”
Disciplina de Sociologia
Profª: Cassiane F. Paixão
Jouber Cunha 60230; Erick Krull 60227;
Diego Roque 61882;
Lucas Czarneski 63857.
Considerações Iniciais O presente trabalho consiste em relação de conceitos teóricos sociológicos a grupos de jovens católicos, e reflexão com base em observação feita, da cidade de Rio Grande. Foi construído um questionário para entender o que constitui esses grupos, o que leva os jovens a participar, os benefícios percebidos por estes, a relação da religião com tudo isso, etc. Foram entrevistados três grupos; Legião de Maria, Gurizada de São Pedro (GUSP) e Monte Carmelo.
Desenvolvimento
Segundo Peter Berger, um grupo de referência, para o qual uma pessoa orienta suas ações, é a coletividade cujas opiniões, convicções e rumos de ação são decisivos para a formação de nossas próprias opiniões, convicções e rumos de ação. Especificamente, ele nos oferece um determinado ponto de vista sobre a realidade social, o que poderá ou não ser ideológico, mas que em qualquer caso será parte e parcela de nossa participação nesse grupo particular. A teoria do grupo de referência demonstra que a filiação ou a desfiliação normalmente traz consigo compromissos cognitivos específicos. Todo grupo a que uma pessoa se reporta proporciona um ângulo de visão privilegiado do mundo. A dinâmica sócio-psicológica que condiciona este processo será presumivelmente a mesma examinada na análise da teoria dos papéis – o impulso humano de ser aceito, de participar, de viver num mundo junto com outras pessoas. Seguindo o pensamento de Peter Berger, uma Sociedade sempre se utiliza do controle social para enquadrar seus membros que estejam em desacordo com suas normas. Dentro da religião experienciada (catolicismo, no caso), há fortes conjuntos de símbolos e convicções. Símbolos estes que regulam significante parte do pensamento e o modo de agir dos religiosos, e as convicções são movidas ao longo do