Ensino Médio Integrado
As bases do ensino médio e do ensino médio integrado são as mesmas, como a metodologia jesuíta e o tratamento superficial desta modalidade de ensino, visto que até a década de 1930 não havia um órgão exclusivamente dedicado às questões educacionais. Foi com o primeiro mandato de Getúlio Vargas que o ensino profissional atrelado ao ensino médio ganhou destaque, tendo como norteadores de sua implantação o grande crescimento industrial e os interesses sociopolíticos, cujo foco eram as “classes menos favorecidas”. Tal estratégia pode ser interpretada como uma maneira de satisfazer as necessidades da indústria e como uma tentativa de encobrir as reais necessidades da população no que se refere ao trabalho e à educação.
A construção do ensino médio integrado através do aparato jurídico inicia-se basicamente com as seguintes leis e decretos: com a primeira menção ao ensino profissionalizante datada de 1909, cujo decreto basicamente dita a quem este será voltado, “os filhos dos desfavorecidos”. Somente em 1961 teremos uma lei de diretrizes e bases da educação nacional, que delimitará suas áreas de atuação (o comercio, a indústria e a agricultura, que são as bases da economia de um país). Uma década depois, no governo Médici, temos a profissionalização compulsória e a ideia de uma escola unificada, entretanto aqueles que não tinham interesse pelo ensino técnico, ou seja, a elite, migrou massivamente para o ensino privado, perpetuando o dualismo educacional pré-existente.
profissionalização
Já
compulsória
em
1982
tornando-a
estabelecimento de uma nova divisão no ensino.
temos
a
facultativa,
revogação
da
portanto
o
Com a criação da atual Lei
de Diretrizes e Bases em 1996, houve uma
melhor explicação e
aprofundamento do que dizia a Constituição Federal em referencia à educação; mais especificamente algumas das mudanças que a LDB causou legalmente foi atribuir maior