Movimentos sociais latino americanos e o Estado neoliberal
Movimentos sociais latinoamericanos e o Estado neoliberal Em meados dos anos 1970, as economias dos países desenvolvidos e também das nações da América
Latina foram atingidas por uma crise mundial provocada pelo mercado do petróleo. Quando os países produtores do Oriente Médio uniramse para fixar um volume de extração de petróleo, o custo dessa matériaprima subiu, levando a uma queda de lucratividade no sistema capitalista. Essa crise contribuiu para fragilizar as ditaduras, principalmente por obrigar os
Estados a modificar sua política econômica, pois os empréstimos externos ficaram mais escassos e os juros internacionais, mais caros.
Movimentos sociais
Setores conservadores passaram, então, a defender a redução da participação do
Estado nos assuntos econômicos. Para compreender a adesão mundial – e, especificamente, de muitos países latinoamericanos – ao neoliberalismo, é preciso considerar dois fatores ocorridos entre meados dos anos 1980 e início dos 1990.
Por um lado, grande parte dos países da
América Latina viram, ao mesmo tempo, a inflação disparar e a atividade econômica estagnar ou cair. Por outro, as relações de forças entre as nações alteraram-se com o fim da União Soviética, em 1991, e o abandono do sistema socialista (na época, o único em adoção que se propunha como alternativa ao capitalismo) em boa parte dos países que o adotavam. O caminho estava aberto para a aceleração da globalização da economia capitalista e o fortalecimento da ideologia neoliberal
Movimentos sociais
As políticas neoliberais apresentam ações que tendem a reproduzir as desigualdades sociais, restringindo os direitos, tais como a estabilização monetária mediante o controle dos salários, a redução dos gastos públicos e a liberalização dos preços de venda das mercadorias. Por isso, vários movimentos sociais contrários aos efeitos da implantação dessas políticas na América
Latina