Movimentos sobre a legalização da maconha
Inserida num contexto da revolução cultural dos anos 60 o simbolismo do uso da maconha ganhou a adesão dos jovens e deixou de ser algo característico das classes mais baixas, sobretudo dos “bandidos”. Em busca do estilo de vida alternativo e de uma sociedade mais justa e igualitária durante os anos que se seguem – Ditadura Militar – passa a ser o símbolo dessa “liberdade de expressão”. É o que afirmam McRae e Simões.
Conforme Stryjer apud Roehrs et al. O movimento Hippie surge nessa mesma época nos EUA e pregava justamente ideais como amor e liberdade em conjunto com um modo de vida alternativo em que o uso de drogas estaria associado ao prazer momentâneo e ajuda para suportar as frustrações da vida.
Conforme Noto e Formigoni, por desconhecimento do poder público a respeito de substâncias psicotrópicas o Brasil adotou o modelo Norte Americano de repressão às drogas que combatiam na década de 80 principalmente a maconha e a cocaína.
A marcha da maconha
Com o advento da Lei nº 10.409/2002 que dispunha sobre a prevenção, o tratamento, a fiscalização, o controle e a repressão à produção, ao uso e ao tráfico ilícitos de produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica, assim elencados pelo Ministério da Saúde, o parlamento brasileiro mostrara sua preocupação com o tema. Muito embora esse fato tenha trazido à tona as discursões sobre o tema e o marco disso é a primeira edição nacional – nesse mesmo ano na cidade do Rio de Janeiro – da Million Marijuana March ou Marcha Mundial da Maconha assim intitulada pelo ativista, da ONG americana Cures Not War (algo como: curas não guerra), que ocorre desde maio de 1998, Dana Beal. A edição da Lei nº 11.343 de 23 de agosto de 2006 que Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece