Movimentos de Contracultura
As principais características deste movimento entre as décadas de 1960 e 1970 foram:
• Valorização da natureza;
• Vida comunitária;
• Luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
• Vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
• Respeito às minorias raciais e culturais;
• Experiência com drogas psicodélicas;
• Liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos;
• Anti-consumismo;
• Aproximação das práticas religiosas orientais, principalmente do budismo;
• Crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
• Discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado.
MOVIMENTO HIPPIE
Na década de 1960, o mundo conheceu o movimento de contra cultura mais influente já existente: o movimento Hippie.
O movimento de cultura hippie nasceu e teve maior crescimento nos Estados Unidos. Os jovens participantes eram ricos e escolarizados e recusavam as injustiças e desigualdades do povo americano. Não apoiavam o poderio militar-econômico e defendiam os valores da natureza. Em algumas situações mais radicais, os hippies abandonavam suas casas para viver em comunidade com outros hippies.
Prezavam pela “paz e amor” e opunham-se a qualquer guerra. Além disso, defendiam as relações homo e heterossexual. Também valorizavam o uso de drogas psicodélicas, alegando que as drogas ajudavam a “abrir a mente”. A música pop e rock estabeleceram um meio poderoso para a expressão da filosofia hippie. As musicas hippies eram normalmente escritas e ouvidas sob o efeito de drogas.
Os hippies eram pessoas gentis e que se relacionavam bem os demais grupos culturais. Viviam como nômades, negavam o nacionalismo e incorporavam aspectos das religiões orientais, principalmente budismo e hinduísmo. Os indivíduos hippies realizavam feiras para exposição e vendo de seus produtos, o que permitia o contato de várias pessoas com esta cultura. Logo começaram a fabricar seus objetos para o sustento.