Família e poligamia no movimento de contracultura
RA 034709
Ciências Socias – Unicamp
Projeto de trabalho final de História
Além de dois existem mais...
Tema:
Família e Poligamia no Movimento de Contracultura (décadas de 1960 e 1970).
Objetivo:
Discutir como os compositores no período trabalhavam com um tema tão espinhoso e ao mesmo tempo tão representativo do movimento de contracultura: o rompimento com o conceito de família patriarcal e monogâmico.
Pergunta central:
A família é sem dúvida a primeiro ambiente socializante que reproduz a ideologia e o sistema capitalista. Isso se dá através da afirmação, como principio, de alguns pilares do sistema; a exemplo do não questionamento da hierarquia (centralmente presente na família através da figura paterna e suas relações familiares), a propriedade (herança), a naturalização da submissão e a “propriedade de outrem” (no caso familiar, a propriedade que o homem reivindica sobre a mulher e os filhos, inclusive como forma de garantir a prole e a continuidade da herança).
Para um movimento de contestação da ordem capitalista, portanto, a questão da família e das relações amorosas e familiares se impõem como um sério problema. A minha hipótese primeira é que o movimento de contracultura compreendia isso, mesmo que de forma assistemática; e que esta compreensão resultava em trabalhos artísticos que refletiam esses questionamentos e angustias. É na análise desta hipótese que consiste o meu eixo central de trabalho:
As questões referentes à família e à poligamia se impunham de fato como um tema artístico?
Como eram tratados a família? Ela era realmente vista como algo a ser rompido por uma cultura transgressora e por uma nova ordem social?
A poligamia era vista como uma forma de superação das relações familiares dentro de uma nova ordem social?
Estratégias de pesquisa:
Fazer um levantamento sobre o movimento de Contracultura, muito forte no Brasil nas décadas de 60 e 70, e seu significado para a cultura