contracultura
“Um conjunto de hábitos que, aos olhos das famílias de classe média, tão ciosas de seu projeto de ascensão social, parecia no mínimo um despropósito
, um absurdo mesmo. Rapidamente, no entanto, começa a ficar mais claro que aquele conjunto de manifestações culturais novas não se limitava a estas marcas superficiais. Ao contrário, significava também novas ma¬neiras de pensar, modos diferentes de encarar e de se relacionar com o mundo e com as pessoas. Enfim, outro universo de sig¬nificados e valores, com suas regras próprias”. (Pereira, 1992:05). Ao invés de seguir as regras das sociedades os seguidores da contracultura queriam impor novas regras, que as pessoas de classe média não aceitavam.
A compreensão do fenômeno da contracultura depende da erra¬dicação desse preconceito, intrometido em todos nós desde a infância: o de que nossa cultura particular e suas formas específicas e limitadas são de alguma maneira, superiores, ou melhores, ou mais objetivas etc. do que quaisquer outras, pretéritas ou a inventar.” (Pereira, 19992:10). A contracultura é, mas fácil de compreender a custa das distorções pelos conhecimentos elaborados por nossa cultura.
O movimento contracultura ao longo do tempo foi perdendo seus seguidores.
Hoje em dia restam algumas