Movimento operário
1.0 Contexto:
Surgiu em consequência da concentração de trabalhadores nas grandes fábricas criadas a partir da revolução industrial, o movimento operário luta para melhorar as condições de vida da população trabalhadora e mesmo para modificar a ordem institucional em muitos países. Organizações mais radicais do proletariado, inspiradas em ideias anarquistas e comunistas, lideraram historicamente revoluções sociais cujo objetivo era criar um novo tipo de sociedade.
1.1 Origens
A consciência de classe e a necessidade de formar organizações para dirigir a luta operária apareceram em consequência das novas condições de trabalho que a revolução industrial criou, a partir do final do século XVIII. Além da desumanização do trabalho, provocada pela introdução das primeiras máquinas, o rígido sistema gremial foi substituído por um mercado livre de trabalho. Com isso, ocorreu o prolongamento da jornada de trabalho, a redução dos salários, o emprego de mulheres e crianças em atividades insalubres, a falta de higiene e medidas de segurança nas fábricas. Foi na Inglaterra que surgiram as primeiras organizações operárias, dirigidas a defender os trabalhadores das condições em que viviam e protestar de forma coletiva contra elas.
No início do movimento, os trabalhadores dirigiram toda sua agressividade contra as máquinas, às quais culpavam pelo desemprego e pela piora de suas condições de vida. Este movimento destruidor de máquinas chamou-se ludismo e foi duramente reprimido, até que deu lugar a novos métodos de luta, baseados na organização sindical e nas cooperativas. A limitação da jornada de trabalho e o reconhecimento legal do direito de associação foram as principais reivindicações das trade unions (sindicatos), que já estavam organizados na década de 1830 na Inglaterra.
No Brasil a vida dos trabalhadores no começo do século XX era muito sofrida. Bem como a maior parte de seu tempo era dedicado ao