Movimento operario

MOVIMENTO OPERÁRIO

Falar em movimento operário é trabalhar com os acontecimentos ocorridos desde o século XVIII; quando os trabalhadores se reuniram em associações e, posteriormente, sindicatos com a finalidade de lutar por seus interesses. Já na metade do século XVIII, mais especificamente em 1740, com a Revolução Industrial, muitos trabalhadores, de então, artesãos, se revoltaram e passaram a invadir as fábricas e a destruir suas instalações por não aceitarem os prejuízos que estavam tendo e, como consequência, o desemprego. Com a nova relação de trabalho instituída (patrão X operário), a grande massa trabalhadora passou a conviver com uma exploração desenfreada, com uma má condição de vida, de trabalho, salários baixos, além da exploração do trabalho infantil. Fato que levou a esta classe operária em se manifesta contra esses abusos – formando os sindicatos. O avanço das ações sindicais ganharam força e se expandiu por toda a Europa. Em 1836, burgueses e operários se uniram para lutar contra as ações absolutistas. Porém, após a instituição do governo burguês, os operários perceberam que as ações propostas tinham como cunho prevalecer somente a classe burguesa. Por isto, os operários passaram a tomar novas ações, desta vez com direcionamento político, buscando alcançar maiores espaços e força na luta pelos seus interesses. Em 1837, foi elaborada a CARTA DO POVO, a qual reivindicava mudanças para os trabalhadores – seja no âmbito trabalhista, seja dentro da própria sociedade. Esta ação foi denominada como cartismo. Contudo, os próprios trabalhadores deram direcionamento diferente à elas. Uma parte entendia que a luta deveria ser baseada no diálogo com a burguesia (Socialismo utópico); outra parte entendia que as coisas só poderiam mudar através de uma luta armada (Luta de Classes) – ambas teorias de Karl Marx. Outro importantíssimo momento do movimento operário ocorreu durante a Revolução Russa, em 1917. No Brasil, a principal marca do