Movimento Negro e a Educação
ADRIANA ANGELICA SOARES
MARCELA LUBKI
MARIA ALDA FERNANDES
O MOVIMENTO NEGRO E A EDUCAÇÃO
SERRA
2013
ADRIANA ANGELICA SOARES
MARCELA LUBKI
MARIA ALDA FERNANDES
O MOVIMENTO NEGRO E A EDUCAÇÃO
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da Faculdade Brasileira, como requisito parcial para aprovação na disciplina História e Ensino da Cultura Afro-Brasileira.
Orientador: Prof. Guanair Oliveira da Cunha
SERRA
2013
O nosso grito vive nos fatos e nós advogamos os direitos da raça negra, porque ela tem uma grande herança dentro do Brasil.
Manchete de o Clarim d’Alvorada, 1931
No século XIX, o governo percebeu que teria que desenvolver uma estratégia para aumentar a instrução da população nas diferentes províncias do império. Porém, os africanos escravizados eram impedidos de aprender a ler e escrever, apenas alguns escravos, que viviam em fazendas de padres jesuítas, tinham este privilegio. Esses padres visavam a elevação moral de seus escravos, e providenciavam escolas para as crianças, que recebiam lições de catecismo e aprendiam as primeiras letras. Entretanto os ensinamentos não podiam passar da alfabetização, ou seja, esses filhos de escravos jamais teriam uma instrução media ou superior. Embora a maioria dos jesuítas alfabetizasse seus escravos por motivos religiosos, alguns o faziam por necessidade de submeter os escravos a um controle de seus senhores.
O governo começou a preparar adultos para novas modalidades de trabalho. Como uma nova estratégia de instrução publica, foram criados os cursos noturnos para jovens e adultos, estes cursos se expandiram para todo pais. Porem, estes cursos foram criados apenas para livres e libertos, ou seja, as escolas