Movimento feminista no Brasil
Inicialmente temos que relatar como viviam as mulheres antes do movimento feminista que iniciou-se na década de 60.
Durante vários séculos as mulheres viviam relegadas ao ambiente doméstico, à submissão do poder do marido ou do pai.
Em épocas passadas, não se expunham em público e o faziam acompanhadas e tinham limitação do ir e vir.
A transformação desse cenário iniciou-se no século XIX, foi quando o governo imperial concluiu a necessidade de educação da população feminina, porém nem todas as classes sociais foram incluídas e somente a população feminina mais abastada teve acesso à educação, nesse século as mulheres não possuíam ainda muito interesse em questionar a ordem imposta pelos homens.
Foi a partir do século XX que iniciou-se uma ampliação do papel da mulher na sociedade, quando elas foram se inserindo na sociedade industrial assumindo diversos postos de trabalho, porém com autorização do marido.
Nas décadas de 1930 e 1960, as manifestações feministas oscilavam entre as mudanças do cenário político nacional. Em 1934 o voto feminino foi reconhecido pelo governo de Getulio Vargas, no mesmo ano Carlota Pereira Queiróz tornou-se a primeira deputada brasileira, nesse mesmo ano, foi assegurada a igualdade entre os sexos, regulamentando o trabalho feminino e equiparação salarial entre os gêneros.
Nos anos de 1950 ano da redemocratização, permitiu-se a flexibilização da exigência que condicionava o trabalho feminino à autorização do marido.
Com o período de ditadura do Novo Estado em 1937, o movimento feminista perde força, voltando às ações na década de 70, com a criação em 1975 do Movimento Feminino pela Anistia, com apoio da Associação Brasileira de Imprensa, nesse ano, foi aprovada a lei do divórcio, antiga reivindicação do movimento feminista.
Nos anos 80, o movimento feminista luta contra a violência às mulheres, em 1985 é criado o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), subordinado ao Ministério da