Movimento de reconceituação 40 anos
uma introdução em que o autor sinaliza: o a Reconceituação do Serviço Social é um movimento ou processo que surge em 1965; o conforme o mesmo autor, tem a duração de 10 anos (ver Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64); o é um marco na profissão: na sua trajetória, a profissão não pode nem se afastar e nem deixar de enfrentar este fenômeno; embora alguns segmentos queiram “apagá-lo”. Neste campo, encontram-se os profissionais, segundo o autor, “conservadores e reacionários”; o passados 40 anos do Movimento, diz o autor que a proposta do artigo é: levar, aos segmentos ou gerações de assistentes sociais que não viveram aqueles anos, a reflexão sobre a temática. o cabe uma observação: o Movimento de Reconceituação não foi homogêneo, portanto, nem toda a categoria profissional envolveu-se de maneira uniforme, porém, como diz Marilda Iamamoto: “representou um marco decisivo no desencadeamento do processo de revisão crítica do Serviço Social” (in: Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional, 1998)
item: A erosão internacional do “Serviço Social tradicional”
1. o autor afirma que a Reconceituação deve ser “situada” no contexto de uma “conjuntura” na qual há um forte questionamento dos fundamentos da profissão (ideológicos, teóricos e do modo de operar a prática profissional)
2. na metade dos anos 1960 instala-se uma forte crítica ao Serviço Social Tradicional.
vale aqui um esclarecimento: José Paulo Netto em trabalhos anteriores faz uma “classificação” do Serviço Social, levando em consideração as influências pelas quais a profissão Serviço Social passou, desde a sua gênese no Brasil o vejamos:
Serviço Social clássico – aquele que foi formulado pelos pioneiros (prevalece a doutrina social da I.Católica);
Serviço Social Tradicional – que é marcado pela prática empirista,